Ano novo, vida velha?

Mais um ano se inicia... Fechamos o ano com boas festas, mas sem nenhuma novidade. As tradicionais festas GLS “bombam” na cidade, como a X-Demente Check-in. Esta, por sinal, teve uma boa edição com ótimos DJs, mas não tão empolgante como anos anteriores. Será que sou eu? As vezes penso que o mal de anos na noite me tornaram uma pessoa cada vez mais exigente e sem a mesma disposição de outra época. O grupo electro-rock Digitaria já dizia: “Now I need to drink to dance all night”. Será? Tô velho assim?

Voltando ao assunto original desse post... O Rio de Janeiro viu mais uma vez a consagração das festas GLS e, pela segunda vez, da “rave” na praia de Ipanema na virada do ano. Por falar nisso, a Ipanema Stereo Beach (agora com o nome Guaraná Antártica batizando o evento) foi a melhor surpresa nesses últimos anos (2005 e 2006). Inovador! Não existia nada parecido na cidade em noite de reveillon e ainda consegue construir um line-up eclético sem perder o ritmo. E o Nokia New Year´s Eve que fez a grande surpresa de trazer o Anthony Rother? Parabéns pela iniciativa. Pena que o mestre do electro tocou pouco e o horário foi prejudicado pela chuva forte que caiu...

Mais uma vez ficou faltando eventos/produções diferentes. Apenas a galera do tribal tem opções. Lembro que no reveillon de 2003/2004 o pessoal da Friendship fez uma festa muito bacana num ginásio entre o MAM e o Aeroporto Santos Dumont. Nunca mais vimos algo parecido. Por que não uma Moo especial? Ou uma nova edição da Momento Technofriends ou uma grande festa de rock... A cidade está lotada de gente! Seria bem legal ter festas de techno, electro, house, minimal fora dos circuitos convencionais dos clubes cariocas.



:::Guaraná Antártica Ipanema Stereo Beach na foto por Berg Silva do jornal O Globo:::



Veja video da apresentação do alemão Anthony Rother